Globalização produtiva
GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA
Trabalho apresentado ao curso de administração da Faculdade Natalense de Ensino e Cultura, na Disciplina de Ambiente Econômico Global.
Orientadora: Maria Amélia
Natal/RN
Agosto / 2012
Desde o início dos anos 1990, a economia brasileira e a atividade empresarial passaram por um processo significativo de desregulação cujo efeito maior foi à intensificação da concentração da propriedade e da internacionalização, com implicações decisivas para a dinâmica da nossa economia e em particular, para o investimento, decorrentes de novas estratégias empresariais. Entre 1994 e 2006, o número de Fusões e Aquisições no país mais do que triplicou com uma presença crescente das operações transfronteiriças. Em simultâneo, o Investimento Direto Estrangeiro atingiu patamares inusitados. Observou-se na direção e intensidade de ambas as operações, um padrão cíclico acentuado com significativa influência das variáveis internacionais, tais como as estratégias das grandes corporações e o perfil do ciclo econômico global. Porém, esses processos que deram origem a profundas mudanças na estrutura da propriedade das empresas, paradoxalmente não deram ensejo a um desempenho expressivo do investimento produtivo (greenfield).
A palavra globalização é atualmente usada com frequência em meios de comunicação e pelos teóricos do fim da História. Nessa abordagem, a mais difundida entre não especialistas e para o grande público, o conceito nunca é definido com objetividade, normalmente é apresentado pelas suas consequências, terminando muitas vezes em sentenças normativas ou em afirmações genéricas.
O conceito globalização começou a ser empregado desde meados da década de 1980, em substituição a conceitos como internacionalização e transnacionalização.
Dada as distintas interpretações sobre o conceito, e a maneira pouco precisa em que, em alguns casos, este é discutido, preferimos optar por uma definição simples e facilmente