Como as Forças Competitivas Moldam a Estratégia
Como as Forças Competitivas Moldam a Estratégia
A natureza e o grau de concorrência em uma indústria dependem de cinco forças: a ameaça de novos concorrentes, o poder de negociação dos clientes, o poder de negociação dos fornecedores, a ameaça de produtos ou serviços alternativos (nas áreas em que isto é possível) e as manobras dos concorrentes atuais. Uma empresa, ao traçar um plano estratégico para lidar com estas forças variadas e poder crescer apesar delas, precisa entender como é que elas agem na sua indústria e como elas afetam a empresa na sua situação específica.
A força conjunta destes fatores determina o verdadeiro potencial de ganho de uma indústria. Essa força pode ser intensa nas indústrias de pneus, latas de aço, por exemplo, onde nenhuma empresa consegue retornos sensacionais sobre seu investimento, e chegar a branda, como no caso de indústrias de serviços e equipamentos do ramo de petróleo, refrigerantes e produtos de higiene e beleza, onde há possibilidades de obtenção de retornos bastante altos.
O conhecimento das verdadeiras origens da pressão competitiva fornece as bases para um plano estratégico de ação, oferecendo uma visão mais clara dos principais pontos negativos e positivos da empresa, incentivando um melhor posicionamento da empresa em seu ramo de indústria, ajudando a definir as áreas em que mudanças estratégicas podem dar melhores resultados e determinando onde as tendências demonstradas pela indústria deverão ter maior efeito, seja na forma de oportunidades ou ameaças. O conhecimento adequado destas origens é também útil na avaliação de possíveis áreas para diversificação.
A força ou forças competitivas mais poderosas determinam a lucratividade de uma indústria e são, portanto, de máxima importância na formulação estratégica.
Novos concorrentes representam capacidade nova, anseio por uma participação maior no mercado e, muitas vezes, recursos financeiros consideráveis. Empresas