Como as forças competitivas moldam a estratégia
Rio de Janeiro, Campus, 1998.
Resenha Texto 1: Como as forças competitivas moldam a estratégia
Economista e professor da Harvard Business School, Michael Porter se destaca como um dos mais relevantes autores sobre estratégias competitivas e apresenta neste texto uma sólida base técnica para a comparação dos setores industriais e da concorrência organizacional, estabelecendo uma metodologia para esta análise. Com este texto bastante claro e didático, Porter faz uma descrição detalhada das estratégias das empresas do setor industrial e a seguir analisa possíveis barreiras de entrada, mostrando que o principal foco de uma corporação deve ser a estratégia. No capítulo sugerido para leitura, ele se propõe a abordar o modo como as forças competitivas moldam a estratégia das organizações em geral. Ele inicia seu discurso sublinhando que a competição é o cerne da formulação estratégica, embora haja uma compreensão pessimista e equivocada da competição. Ela se faz presente no cotidiano das indústrias não somente através dos concorrentes. Ou seja, os clientes, fornecedores, novos entrantes em potencial e produtos substitutos também podem ser considerados forças competitivas que devem ser levadas em consideração. Porter enumera cinco forças estruturais básicas das indústrias que determinam o conjunto das forças competitivas. São elas: Ameaça dos novos entrantes; O poder de barganha dos fornecedores; Ameaça de produtos ou serviços substitutos; O poder de barganha dos compradores; Rivalidade entre os competidores já estabelecidos. Porter argumenta que o uso da analise estrutural identifica um grande número de fatores que podem ter potencialmente impacto na competição industrial. Nem todos serão importantes em todas as indústrias. Considerando e analisando cada uma dessas forças (e suas fontes), as empresas deveriam, portanto, encontrar uma posição onde possam se defender contra tais