Clima organizacional
NAS RELAÇÕES DE PODER E NO CLIMA ORGANIZACIONAL
RESUMO
Muito tem se falado de cultura, clima e poder nas organizações e a resistência gerada em seus processos de mudança. O presente artigo tem por objetivo compreender como a resistência à mudança é contextualizada nas culturas, nas relações de poder e no clima organizacional das empresas. Para tanto, realizou-se um estudo de caso na empresa
“Papelório” no qual adotou-se uma pesquisa com enfoque qualitativo. Na primeira etapa foram abordados conceitos e relações de poder, clima e cultura frente às resistências dos indivíduos num processo de mudança organizacional. Posteriormente, foram desenvolvidas entrevistas semi-estruturadas, junto a 63 funcionários da empresa, sendo esses gerentes e operadores. Como técnica de análise de dados, adotou-se o método de análise de conteúdo através da interpretação das 10 categorias retiradas dos fragmentos de texto respondidos pelos entrevistados. Os resultados obtidos revelam que apesar dos entrevistados tanto do nível gerencial, quanto do nível operacional admitirem que há um bom gerenciamento das mudanças por parte da empresa, através de treinamentos, reuniões, integração das pessoas, políticas de benefícios, entre outros, existe algum tipo de resistência quando se trata de mudança, principalmente de nível estrutural
(terceirização e reengenharia) e isso altera a percepção e sentimentos dos funcionários em relação à empresa.
Palavras-Chave: Resistência à Mudança, Poder, Cultura Organizacional.
ABSTRACT
Much has been said about the culture, climate and power in organizations and resistance generated in their processes of change. This article aims to understand how resistance to change is contextualized within cultures, power relations and the organizational climate of some companies. For both, there was a case study in a company called "Papelório" in which we adopted a qualitative approach to