cidades antigas

Análise do texto Cidade Antiga

De acordo com o autor Fustel de Coulanges, podemos observar a transformação histórica do homem nômade para o sedentarismo e a origem da cidade antiga. Este ato do sedentarismo e o ato religioso foram fundamentais para a aparição da cidade, se nos deslocarmos no tempo em um passado longínquo, onde podemos chamar de tempos primórdios veremos outra forma de sociedade, na qual não era denominada cidade e nem poderia estrutura-la como tal. No estudo histórico não se consegue encontrar vestígios de uma formação de cidade, mas sim uma formação de grupos de pessoas cujo era denominada como famílias. Cada família adorava as suas próprias divindades, esses deuses eram levados consigo, uma vez que as famílias eram nômades, assim eles não se fixavam em uma terra, mas também não significava que eles andavam aleatoriamente, mas percorriam em círculos e sempre voltava ao ponto de origem, este fato ocorria por motivos simples, nas terras por onde passavam ficavam fragmentos de seus deuses, restos da fogueira sagrada e os seus ancestrais ali enterrados, isso traria um vínculo com essa família sobre essa terra, e quando voltavam a essas terras acendiam a fogueira sagrada no mesmo lugar onde havia acendido anteriormente por acreditarem que ali estava a sua divindade, o fato das famílias andarem em círculos também seria para garantir a segurança evitando confrontos com outras famílias.
Cada família tinha um líder, um representante que lhe era dado o nome de paters, os paters eram descendente direto de um deus familiar, este por sua vez era quem administrava o poder político e militar de sua família, a parte religiosa quem cuidava era os xamãs. Estas famílias eram formadas entre cem a duzentas pessoas e trabalhavam no coletivo, não tinham a ideia do privado, eles viviam da caça, pesca e da coleta ainda não tinham conhecimento da agricultura por isso se caracterizavam como nômades. As famílias evitavam as junções entre elas para não misturarem ou