Cidade para pessoas

Na modernidade, após a criação do carro e sua ampla utilização, principalmente nas cidades, a escala humana foi sendo deixada de lado com o passar do tempo, assim tendo um domínio do carro na cidade, fazendo com que as áreas públicas fiquem cada vez mais degradadas. Com o aumento do tráfico de veículos e a ideologia urbanística do modernismo, fez-se com que houvesse a separação das funções da cidade por meio de áreas. Com isso foi pensado na melhor forma de privilegiar o carro e sua locomoção e assim espremendo o restante da vida urbana para fora desse espaço urbano e criando amplas áreas de subúrbio, fazendo com que existisse uma competição por espaços e tornando a condição do pedestre menos digna . Houve uma invasão de carros na cidade em 1960 e com isso teve alguns estudiosos que fizeram pesquisas para mudar e melhorar os espaços da cidade, aconteceu também o êxodo rural, tornando assim as cidades locais com inchaço urbano. Se viu que a cidade deveria ser um local de encontro que contribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma sociedade democrática aberta, dessa forma tentando tornar o espaço urbano novamente habitável para a população. A cidade tem que ter uma vitalidade, ter segurança, sustentabilidade e saúde.
No texto é citado o século XX, no qual teve um grande aumento de carros pois a constituição das ruas estava cada vez mais voltada para a criação de melhorias nas condições de transporte veicular e também na construção de novas vagas para suportar mais carros na região. Para a diminuição desses números, foram feitos vários projetos em cidades como São Francisco, Copenhague e Nova York, no qual houve um incentivo para as pessoas escolherem novos meios de transporte, como a bicicleta e dessa forma conseguindo mudar o quadro de dominância para algo além do carro.
Pensando na escala humana, se tem o exemplo de Veneza, que foi uma cidade que por muitos anos foi construída para o pedestre, com ruas mais estreitas, trazendo a impossibilidade