fichamento cidade para pessoas
Jan Gehl CIDADE PARA PESSOAS
Julia Fraissat
AN2AU
RM.: 14100329
1.1 Dimensão humana
A dimensão humana tem sido um tópico do planejamento urbano esquecido, quando várias outras questões ganham mais força, como a acomodação do aumento do tráfego de automóveis. Ideologias dominantes de planejamento, como o modernismo, deram pouca prioridade ao espaço público, às áreas de pedestre e ao papel urbano como o encontro de seus moradores.
Trecho esburacado de calçada na avenida Comendador Vicente Filizola, marginal da rodovia Washington Luís, não deixa opção ao pedestre.
Os modernistas rejeitaram a cidade e seu espaço, mudando seu foco para construções individuais. Essa ideologia tornou-se dominante por volta de 1960, na mesma época em que grandes quantidades de carros invadiram as cidades do mundo.
Tradicionalmente, o espaço urbano funcionou bem para atividades cotidianas, mas quando o tráfego de automóveis cresce intensamente, a competição pelo espaço cresce muito. A cada ano pioram as condições para a vida urbana e para os pedestres.
O tráfego de automóvel se expande até consumir todo espaço disponível
As cidades devem pressionar os urbanistas e arquitetos a reforçarem as áreas de pedestre como uma política urbana integrada para desenvolver cidades VIVAS, SEGURAS, SUSTENTÁVEIS e SAUDÁVEIS. Importante também reforçar a função social do espaço da cidade como local de encontro que contribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma sociedade democrática.
A potencialidade para as cidades torna-se viva, sempre que mais pessoas sintam-se convidadas a caminhas, pedalar ou permanecer nos espaços da cidade.
A cidade sustentável é normalmente fortalecida se grande parte de seus sistemas de transporte puder se dar por meio da “mobilidade verde”, ou seja, desloca-se a pé, de bicicleta ou transporte público. Esses meios proporcionam benefícios à economia e ao meio ambiente, reduzem consumo de recursos, limitam