Cidade antiga
O conceito de divindade modificou-se. A idéia atribuída primeiramente pelo homem, a força invisível que sentia em si próprio transportou-a ele, para as potências incomparavelmente maiores que encontrava na natureza, até enlevar-se na concepção de outro ser quem estivesse acima e para além da natureza. Então os deuses Lares e os Heróis deixaram de ser adorados pelo seres racionais.
O homem não mais quis crer sem conhecer suas crenças, nem deixar-se governar sem discutir suas instituições. CAPÍTULO II: A conquista romana
A sabedoria de Roma consistiu, como toda sabedoria em saber aproveitar-se das circunstancias.
A população romana era um cruzamento de várias raças, seu culto uma união muitos cultos, seu lar nacional uma associação de diferentes lares. Roma era quase a única cidade cuja religião municipal não isolava das demais. Estava ligada a toda Itália a toda Grécia. Poucos povos havia que roam não pudesse admitir em seu lar.
Roma foi a única cidade que com a guerra soube aumentar sua população; juntou a si todos o quanto venceu; ao mesmo tempo enviava colonos para os pises conquistados. CAPÍTULO III: O cristianismo muda as condições de governo
A vitória do cristianismo assinala o fim da sociedade antiga.
O cristianismo transformou no homem a natureza e a forma de adoração. O templo passou a ficar aberto a quem quer que crê em deus. O sacerdócio deixou de ser hereditário, porque religião já não era um patrimônio.
Quanto ao governo de Estado, podemos dizer que cristianismo, transformou em sua essência precisamente porque não se ocupou dele. Jesus Cristo ensina que seu reino não é desta mundo. Separa a religião do Estado. E acrescenta: "daí a César o que é de César e a Deus o que de Deus". Proclama que a religião não é mais do Estado, e obedecer a César já não é o mesmo que obedecer a Deus.
Apresentamos a história de uma crença.