Caso natura
Brasil já tem muitas empresas geridas sob os Critérios de Excelência da Fundação Nacional de Qualidade - FNQ. Este ano, por exemplo, o Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ 2007), que envolveu 710 pessoas, entre examinadores e juízes, teve uma seleção de 58 empresas. A importância deste prêmio está no fato de que ele insere estas empresas entre as organizações de Classe Mundial. Elas validam os Critérios de Excelência utilizados pela FNQ e ajudam a mobilizar e a divulgar a Excelência em Gestão
Entre as empresas que já adotaram esta metodologia está a Natura, cujo co-presidente do Conselho de Administração da empresa e presidente do Conselho Curador da FNQ, Pedro Luiz Barreiros Passos, falou na semana passada para uma platéia de empresários e profissionais em webcasting na Fundação para todo o país sobre o caso Natura de Gestão.
Pedro Passos fez um breve relato sobre o histórico das quatro décadas da empresa, criada em 1969 por Luis Seabra (fundador e co-presidente do Conselho de Administração da empresa), e a seguir falou sobre os processos de gestão que a empresa passou até chegar a ser considerada em 1998 a Empresa do Ano pela Revista Exame. Falou também, sobre como ao negligenciar seu Sistema de Auto-Avaliação a Natura perdeu a sintonia adquirida e teve queda nos níveis de satisfação interna e alto índice de endividamento. Vejam aqui como a empresa saiu dessa situação e segue de vento em popa rumo a internacionalização.
No breve relato sobre a empresa, algumas curiosidades: a Natura começou com o capital de um Volkswagen usado; uma sócia vinda da área de vendas de uma multinacional ajudou a formatar o sistema de venda direta da empresa baseado no sistema da Avon, instalada no país desde 1959; mesmo depois de 11 anos a Natura permaneceu pequena, com um faturamento de cerca de R$ 8 milhões. Mas a marca já era então muito bem administrada.
A virada financeira só veio na década de 80, quando Guilherme Peirão Leal, outro