Caso: Dorinha Duval e Paulo Sérgio Garcia Alcântara
Duval e Paulo
Sérgio Garcia
Alcântara
Livro: A paixão no banco dos réus
Contextualização
Dora Teixeira, mais conhecida como Dorinha
Duval era na época uma atriz de renome, contratada da Rede Globo,acabara de interpretar uma das três irmãs da novela O Bem Amado, tendo ainda em sua carreira interpretado a
“Cuca” na série “O sítio do Pica-Pau Amarelo” e sendo considerada uma profissional exemplar.
Foi casada com o ator e diretor Daniel Filho tendo uma filha com ele, porém Dorinha foi abandonada. Casou-se com o cineasta Paulo Sérgio Garcia
Alcântara, 16 anos mais novo que ela.
CRIME
Madrugada do dia 05 de Outubro de
1980
No Rio de Janeiro
Na época com 51 anos Dorinha matou seu marido com 3 tiros de um revólver calibre 32
Alegou que os tiros foram acidentais
Dorinha levou o marido ao hospital para evitar a prisão em flagrante, o qual não sobreviveu .
Confissões de
Dorinha
A
atriz não fugiu e se apresentaria à
Policia no prazo de uma semana.
Confissão:
Discussão, agressões, humilhação e ofensas de um marido
16 anos mais novo, que a chamava de “neurótica” e velha.
Foi induzida ao suicídio pelo marido, mas Dora acabou atirando contra ele. O
processo não havia ido a Júri quando
Dorinha decidiu mudar a tese da defesa como legítima defesa, sendo obrigada a atirar para se defender das agressões que foram comprovadas em exame pericial de corpo de delito, onde constatou hematomas.
Pena:
Por sete votos a zero , em 1983
Dorinha foi condenada a um ano e meio de prisão com sursis (suspensão condicional da pena). Retrospectiva de Vida
O advogado contou a triste história de
Dora em sua defesa:
Foi violentada aos 15 anos
Prostituiu-se aos 18 anos e passou por dificuldades financeiras, além de um sofrer um aborto
Casou- se e foi abandonada pelo primeiro marido. Havia tido uma relação conturbadora com
Paulo Sérgio , mas não tentara matá-lo por isso.
2º
Julgamento
O
Promotor Bonni dos Santos pediu a anulação do julgamento