Resumo do caso Dorinha Duval e Paulo Sérgio Garcia Alcântara

Resumo do caso Dorinha Duval e Paulo Sérgio Garcia Alcântara

1 – Contextualização:
Dorah Teixeira, mais conhecida como Dorinha Duval era na época uma atriz de renome, contratada da Rede Globo, acabara de interpretar uma das três irmãs da novela O Bem Amado, tendo ainda em sua carreira interpretado a “Cuca” na série “O sítio do Pica-Pau Amarelo” e sendo considerada uma profissional exemplar.
Foi casada com o ator e diretor Daniel Filho tendo uma filha com ele, porém Dorinha foi abandonada.
Casou-se com o cineasta Paulo Sérgio Garcia Alcântara, 16 anos mais novo que ela.
2 – Crime:
Aconteceu na madrugada do dia 5 de outubro de 1980, no Rio de Janeiro.
Dorinha, na época com 51 anos, matou com três tiros de um revólver calibre 32, o qual Paulo havia comprado após um assalto, seu marido com quem era casada a seis anos.
Dorinha alegava que os tiros teriam sido acidentais, logo após os disparos pediu ajuda a seu amigo José Francisco Scaglioni, o mesmo que havia jantado em sua casa na noite do crime, juntamente com Paulo Sérgio.
A própria Dorinha ainda levou o marido ao hospital e logo depois retirou-se do local para evitar a prisão em flagrante.
Paulo chegou a ser operado, mas morreu na mesa de cirurgia.
Francisco foi até o endereço de Dorinha e chegando lá ainda encontrou Paulo Sérgio com vida, alvejado por três tiros certeiros, no abdômen e peito.
A filha de Dorinha, então com 17 anos, foi levada a casa dos avós paternos imediatamente após o crime.
3 – Pós-Crime:
Dois dias após o crime Técio Lins e Silva é contratado como advogado de Dorinha e declarou que a atriz se apresentaria a polícia no prazo de uma semana, pois estava sedada por fortes medicamentos e havia um certo receio do família, que Dorinha se suicidasse.
A tese da defesa era a da violenta emoção, após injusta provocação da vítima.
Dorinha se entregou dia 15 de outubro de 1980, primeiramente com a tese de que os tiros teriam sido efetuados pelo próprio Paulo Sérgio, sobre forte