Caso baldwin farms
A tomada de decisão em manter ou fechar o Centro de Distribuição da BaldwinFarms deve ser pautada sobre a ótica empreendedora. Entendo, assim, que a decisão deve basear-se em três pilares fundamentais: Visão de longo prazo, relacionamentos estratégicos para o negócio e capacidade de assumir riscos.
O CDCL fora construído dois anos atrás, com o objetivo de manter as gôndolas abastecidas com a alface orgânica da empresa e, de certa forma, este objetivo estava sendo cumprido. O produto estava sendo levado ao máximo de consumidores, a clientela conseguia fazer a reposição com muito mais precisão e estava mais satisfeita. A questão passou então a ser a rentabilidade da implantação do CDCL, que indicava prejuízo financeiro nesse período inicial.
Uma medida como a criação de um Centro de Distribuição deve ser realizada após um longo planejamento e possuir uma estratégia robusta. Em outras palavras, os executivos da BaldwinFarms deviam estar preparados para a possibilidade de um início não tão satisfatório e ter confiança na decisão que fora tomada anteriormente. Ao optar pela criação do CDCL, a convicção devia ser alta e suficiente para não ser destruída em apenas dois anos de resultados a desejar. Um projeto como este demanda tempo para amadurecer e se tornar estável, sendo fundamental que as lideranças assumam os riscos e alicercem sua fundamentação na visão dos benefícios que ele trará no longo prazo. O empreendedor, por mais que deseje resultados positivos rápidos, deve estar preparado para encarar desafios inesperados e superar obstáculos naturais que uma inovação ou a entrada em um novo ramo pode impor. Optar pelo fechamento do CDCL, no meu ponto de vista, seria um retrocesso administrativo imenso e um desperdício de dinheiro (seria possível recuperar no máximo 25% do investimento inicial) e da ideia, do conceito que está por trás da implementação do centro. Estaria se gerando incertezas para a empresa de um modo geral (incluindo