Carr - Harmonia de Interesses
A minoria submete-se aos interesses da maioria, sacrificando seus próprios interesses, em prol do interesse dos outros, sendo esse um dever do indivíduo submeter-se pelo bem da comunidade.
O “bem” que consiste em lealdade deve ser feito por um fim maior que o interesse próprio.
O governante governa porque é mais forte, e os súditos se submetem porque são mais fracos. (aplicável à democracia)
Para o realista, o indivíduo se submete porque, caso contrário, o mais forte o obrigará; e os resultados dessa obrigação são desagradáveis do que os da submissão voluntária.
Para o utópico, há a obrigação ética e de caráter, que independe do direito do mais forte. O dever do indivíduo de submeter-se às regras criadas pelo interesse da comunidade é justificado pela razão, o bem maior é um fim racional.
O mais elevado interesse do indivíduo é o mais elevado interesse da comunidade, eles se coincidem. Ao visar seu interesse próprio, o indivíduo visa o da comunidade e, promovendo o interesse da comunidade, promove o seu próprio (Doutrina da Harmonia de Interesses).
Leis morais podem ser estabelecidas através de raciocínio correto.
Burke: a doutrina da identidade de interesses: interesse útil é o que é bom para a comunidade e para cada indivíduo da comunidade.
Honestidade é a melhor política. Se povos ou nações comportam-se de maneira má, é porque são incultos, imprevidentes e tolos.
Foi a escola do laissez-faire na economia política que popularizou a doutrina da harmonia de interesses
O objetivo dessa escola foi remover o controle do estado sobre a economia e para justificar essa política, buscar demonstrar que se podia confiar no indivíduo, sem controle externo, para promover os interesses da comunidade, pelo motivo de que esses interesses são iguais aos seus próprios.
Harmonia de interesses leva à moralidade uma base sólida. Amar o próximo tornou-se uma forma esclarecida de