Resenha carr
Carr, Edward Hallet, 1892 à 1982. Vinte anos de crise: 1919-1939, uma introdução ao estudo das Relações Internacionais. Tradução de Luiz Alberto Figueiredo Machado. Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Editora Brasnia, coleção dos clássicos do IPRI, edição setembro, 2001; contendo 354 páginas.
O autor nasceu em 1892, estudou na Universidade de Cambridge, a I Guerra Mundial tendo interrompido seus estudos, incentivando-o a ingressar na carreira diplomática. Depois se tornou professor de política internacional, na University College of Wales. Lançando o livro em setembro de 1939, obra que tinha como objetivo mostrar a realidade vivida, Autor de muitas obras, Carr possuía um grande interesse na cultura soviética e escreveu vários livros sobre o tema, nos quais demonstra o seu credo numa possível cooperação de seu país com a URSS, foi um grande critico do empirismo na historiografia e possui uma visão controvérsia da historia, e essa seria uma progressão dinâmica baseada na mudança das estruturas de poder. Morreu em 1982, com notoriedade comparada a Maquiavel e Mathus.
Sendo dividido em quatro partes, cada um tratando de apresentar um sequencia cronológica dos vinte anos de crise. Na primeira parte, A ciência da política internacional mostra-nos a consolidação de uma ciência contemporânea, a econômica, dando noções de limites do crescimento econômico. Falando de algo real e contemporâneo para a época em que viviam, o entre guerras e o crescimento econômico desmedido de alguns.
Na segunda parte falasse na crise internacional, como se chegou nela, seus primórdios e suas consequências. Nas seguintes partes falasse da política, do poder e da moral, e sobre direito e mudança. Nessas partes estão inseridos os capítulos que detalham mais ainda, e trocam em miúdos o momento vivido e a presença sempre da teoria