Avaliação e a nova lei de diretrizes e bases da educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
PROFESSORA: NORMA PATRÍCYA

Resumo

Dayane da Silva
Érika Priscila de Sousa Silva

Teresina/2012
Texto 6
Avaliação e a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação O que há de novidade em relação à avaliação na nova LBD?
Uma avaliação contínua e cumulativa, a prevalência da análise dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos do desempenho do aluno, bem como a preferência aos estudos de recuperação paralelos ao período letivo? Em que termos esses e outros aspectos da lei podem ser considerados novidade nos meios educacionais do país?
A nova lei em pouco altera o texto da lei 5692, pois já se referia a uma nova avaliação formativa e à prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e a análise do desempenho global do estudante através do acompanhamento contínuo.
Desde a década de 70, os teóricos em avaliação criticam processos classificatórios, que visam à obtenção de resultados terminais, quantitativos, desprovido do significado de acompanhamento do processo de aprendizagem do estudante. No Brasil houve uma significativa evolução da teoria em avaliação, com uma gradativa crítica ao seu caráter tecnicista, de mensuração e classificação.
Com caráter ativo, no sentido de conceber a avaliação enquanto ação-reflexão-ação, em contraponto ao caráter passivo, de julgamento de dados pelo avaliador, pressupondo objetividade e não envolvimento e sem encaminhamentos ou sugestões de melhorias sobre o objeto da avaliação.
Segundo Popham, em 1977, alerta para o sentido dinâmico da avaliação, ao afirmar que cabe aos pesquisadores descobrir o mundo, mas cabe aos avaliadores torná-lo melhor. No Brasil, Luckesi, nos anos 80, desenvolveu seus estudos nesse sentido, oferecendo uma importante contribuição à reflexão sobre o sentido da avaliação. Esse educador afirma que não há avaliação sem ação, a não ser por