Efeito dos plasticos
A maior parte dos plásticos são constituídos por macromoléculas que contêm apenas os elementos carbono (C), hidrogénio (H), e oxigénio (O), como é o caso do Polietileno, Polipropileno, Policarbonato, entre outros. Assim, a combustão destes plásticos originará principalmente água (H2O) e dióxido de carbono (CO 2). Sucede, porém, que alguns plásticos contêm outros elementos, como por exemplo o cloro (Cl) ou o Fluor (F) como o Policloreto de Vinilo - PVC e o Politetrafluoroeteno. A sua incineração produz gases que são tóxicos, tais como o cloreto de hidrogénio (HCl) e o fluoreto de hidrogénio (HF).
As emissões tóxicas, libertas mesmo pelos incineradores mais modernos, são formadas por três tipos de poluentes perigosos para o ambiente e para a saúde humana: os metais pesados, os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas formadas durante o processo de incineração. Nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia.
A incineração liberta diversos gases ligados à combustão e à transformação do carbono, altamente tóxicos em sua grande maioria. Dentre dos gases libertados pela incineração existem gases ácidos (dióxido de enxofre (SO2), ácido clorídrico e ácido fluorídrico (fluoreto hidrogénio) (HCl e HF), óxidos de azoto (NOx), monóxido de carbono (CO), vapor de água e dióxido de carbono (CO2) além de outros gases do efeito estufa (GEE) e muitos metais chamados “metais pesados” (cádmio, tálio, chumbo, mercúrio, etc.), e um grande número de substâncias cancerígenas e tóxicas para a reprodução da vida, como as dioxinas, furanos, hidrocarbonetos.
Outro aspecto negativo da incineração ocorre pela formação de produtos químicos durante o processo de combustão, que são totalmente novos e altamente tóxicos – as dioxinas e os furanos. Estes produtos são formados pela recombinação de fragmentos químicos de lixo parcialmente queimados nos fornos dos incineradores, e depositados nas