Autos de fé
origem italiana, estudou na Alemanha e em Israel, doutorando-se em História, pela USP, com a tese Imaginários da Destruição - O papel do cinema na preparação do Holocausto, sob a orientação de Anita Novinsky. Crítico e escritor, com ampla colaboração na imprensa, publicou diversos livros, entre os quais Da natureza dos monstros (São Paulo: Arte & Ciência, 1999), As sombras móveis (Belo Horizonte: UFMG/midia@rte, 1999) e Segredos (Belo Horizonte: Memória Gráfica, 2001). Professor de Cinema da Escola de Belas Artes, da UFMG, dirigiu os filmes Sexo-verdade (2000), Desdobraduras (2000), Debate (2001) e Prisioneiros do Planeta Ornabi (2002).
O
ensaio Autos-de-fé Como Espetáculo de Massa, de Luiz Nazário, mostra como os sistemas políticos persecutórios das sociedades de massa devem seus métodos totalitários de supressão das liberdades à Inquisição Ibérica, que os criou e desenvolveu, nos três séculos de sua existência. Esse ensaio foi fruto de um resultado apresentado como dissertação de Mestrado em História Social da FFLCH-USP, sob a orientação de Anita Novinsky
(...) “o terror psicológico que aniquila o espírito é muitas vezes mais eficaz que a violência física (...) Foi basicamente por meio da propaganda combinada com a violência em rituais de humilhação pública – boicote, escarnecimento, insígnia infamante, classificação e isolamento social – que os nazistas conseguiram quebrar a moral e frustrar a resistência de suas vítimas, em especial da população judaica.” (NAZARINO, 2005, P.18)
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FONTES: • “As principais fontes para o estudo dos autos -de-fé são decreto, leis e regimentos adaptados ou criados pelo Santo Ofício, estipulando os procedimentos para sua realização.” (NAZARINO, 2005, P.21)
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A DIFERENÇA ENTRE OS ESTUDOS TRACIONAIS DA INQUISIÇÃO E OS NOVOS ESTUDOS DA INQUISIÇÃO.
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AS QUATRO INQUISIÇÕES E O OBJETIVO EM COMUM:
(...) Foi, de fato, o antijudaísmo europeu, nos diversos momentos de