Teorias da enfermagem
LYDIA HALL – TEORIA DA PESSOA, DO CUIDADO, DA CURA.
Lydia Hall foi uma enfermeira de reabilitação, completou sua educação básica em enfermagem em 1927 e sua Graduação de Bacharelado em enfermagem de saúde pública em 1937. Mais tarde concluiu um mestrado em ciências naturais e se tornou a primeira diretora do Centro Loeb para Enfermagem, um hospital de reabilitação no Bronx, Nova York, que ainda opera até hoje. Ela já era enfermeira praticante a mais de 30 anos quando desenvolveu a teoria do "Cuidado, Núcleo, Cura" na década 60. Hall publicou sua Teoria da pessoa, do cuidado e da cura em 1966. Fala em enfermagem autônoma, com tres categorias: uso terapeutico do self, equipe de saude para cura e componente nutridor para o cuidado. Baseou-se em Carl Rogers.
A Teoria da pessoa, do cuidado e da cura postula que os enfermeiros podem conceituar em tres dominios separados: o corpo (cuidado), a doença (cura), e a pessoa (núcleo).
Hall acreditava que os pacientes devem receber o cuidado de enfermeiros profissionais, o que envolve interagir com um paciente em um processo complexo de ensinar e aprender.
A enfermagem funciona com todos os tres niveis dos círculos (núcleo, cuidado e cura), mas compartilham em graus diferentes com outras disciplinas. Por exemplo, a função do enfermeiro no círculo da cura é limitada a ajudar o paciente e família com as medidas instituídas pelo médico. O círculo do cuidado é exclusivo aos cuidadores. O círculo do núcleo, ou seja, a pessoa como um todo, é compartilhado com outros trabalhadores, tais como psicólogos, clérigos.
Essa teoria foi a primeira a se referir à importância das necessidades de cuidados da pessoa. Ela também foi a primeira teoria a perceber enfermeiros como profissionais e estabeleceu que o cuidado deve ser dado somente por enfermeiros treinados. Hall também incluiu o cuidado da família, e focou-se em manter boa saúde e qualidade de vida.
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