Teoria de enfermagem
TEORIAS DE
ENFERMAGEM
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Hickman (2000) de forma simplificada cita que “uma teoria sugere uma direção de como ver fatos ou eventos”;
Historicamente, a prática de Enfermagem subordinada à medicina e focada no desenvolvimento de tarefas, foi substituída com o advento do desenvolvimento das teorias de enfermagem;
Florence Nightingale foi um marco na enfermagem moderna e foi considerada a primeira teórica de enfermagem ao delinear o que considerava a meta de enfermagem e o domínio da prática (McEWEN,
2009);
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Nightingale descreve o papel da enfermeira como a pessoa capaz de colocar o paciente na melhor situação possível para a natureza agir, facilitando assim as leis da natureza, bem como que a enfermeira é capaz de facilitar esse processo, alterando o ambiente interno e externo, para melhor satisfazer as necessidades do corpo, mente e espírito do paciente (KING; GATES, 2007);
As teorias devem direcionar as ações dos enfermeiros, de modo a que se possa responsabilizá-los pelos cuidados a serem prestados aos pacientes, não mais executados de maneira empírica;
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As teorias de enfermagem permitem ao enfermeiro organizar a prática de enfermagem e compreender o resultado obtido, pois possibilitam analisar de maneira crítica as situações dos pacientes, tomar decisões clínicas, planejar os cuidados e propor adequadas intervenções de enfermagem, definir os resultados esperados e avaliar a sua eficácia junto aos clientes (TOMEY; ALIGOOD, 2007);
Segundo Almeida et al (2005), “sem a existência concreta de uma relação entre teoria e prática, as teorias tendem a transformar-se em mera abstração intelectual”. As teorias de enfermagem direcionam a prática, por meio de valores e referenciais propostos considerando-se situações reais (FOSCHIERA; VIEIRA, 2006);
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Teoria:
A palavra original vem do grego theoria que significa “visão”.
Com base nessa natureza sensorial, o