Aula 2
Disciplina: Bioestatística
Professor: Elio Pessoa Cazuza
V. Amostragem
A impossibilidade de observar todos os indivíduos de uma população justifica o estudo de técnicas de amostragem. Porém, uma amostra deve ser coletada de forma que reproduza as características da população a qual foi obtida. Uma forma de garantir a representatividade de uma amostra é selecionando-a de forma aleatória.
Dependendo das características da população é possível identificar um esquema de amostragem para ela. Os esquemas mais adotados estão enumerados a seguir:
1. Amostragem simples aleatória
2. Amostragem estratificada
3. Amostragem sistemática
4. Amostragem por conglomerados
Do ponto de vista estatístico, uma amostra deve estar constituída pelo maior número possível de observações. A teoria de amostragem define procedimentos para calcular o tamanho de amostra necessário para atingir um grau de precisão. Em muitas situações este tamanho de amostra é um valor que, sendo o ideal, está fora das possibilidades da pesquisa devido a diversos fatores como tempo ou dinheiro; assim, é necessário desenvolver um estudo específico que leve em consideração à teoria estatística e as possibilidades reais da pesquisa.
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
A técnica de amostragem define o melhor caminho para a escolha dos elementos que irão compor a amostra possibilitando a inferência. São elas:
Amostra casual simples
Elementos são retirados ao acaso da população, assim todo elemento da população tem igual probabilidade de ser escolhido para a amostra. Este tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico.
Exemplo:
Vamos retirar uma amostra para uma pesquisa de estatura de quarenta alunos da nossa sala de aula.
a) Numeramos os alunos de 01 a 40.
b) Escrevemos os números, de 01 a 40, em pedaços de papel,