Arrecadação e Isenção de IPI
Opinião 1
Desonerou o IPI dos veículos, e com isso deixou de ganhar bilhões com a arrecadação de valores relativos a este tributo. Enquanto se tivesse optado pela isenção dos impostos incidentes sobre remédios, teria deixado de arrecadar muito menos. Entretanto essa opção foi muito bem planejada, afinal aos olhos dos cidadãos é muito mais vantajoso comprar um carro, que é o “sonho de consumo” de muitos, do que comprar remédios, que penderia mais para o lado social do que qualquer outra coisa.
Mas o governo “deixou” de arrecadar somente com o IPI sobre veículos, isso porque, vários outros impostos tiveram grandes índices de aumento, contudo o governo acabou arrecadando mais do que em anos de alta do IPI. Esta jogada foi uma espécie de camuflagem, tirou de um e inseriu em outros, para que parecesse aos olhos dos compradores, que achavam estar aproveitando uma grande oportunidade , quando na verdade, este IPI foi “inserido” no aumento de outros impostos, para que não se notasse.
Opinião 2
Apesar de o Brasil deixar de arrecadar R$ 6,1 bilhões de tributos nos últimos cinco anos em relação à isenção do IPI sobre veículos, em contrapartida, com recolhimento de PIS e CONFINS sobre a venda de veículos, arrecadou R$ 11,8 bilhões no mesmo período. Sendo uma crescente de R$ 5,18 bilhões em 2008 para R$ 8,32 bilhões em 2013. Somando todos os tributos federais, exceto INSS e FGTS, essa crescente soma o total de R$ 16,84 bilhões para R$ 19,21 bilhões, nesses cinco anos. O aumento da produção de veículos equilibrou a isenção do recolhimento dos tributos. O remédio no Brasil é um dos mais caros no mundo, tendo sua taxa de tributação em 34%, só de ICMS a taxa varia de 17% a 19%. A diminuição dos impostos em medicamentos ocasionaria em acesso maior da população aos