Em 391, com a oficialização da religião cristã como a religião do Império Romano, surge o primeiro grande estilo da Idade Média, o chamado estilo Bizantino. Ele leva esse nome devido à cidade de Bizâncio, onde estava alocado o Império Romano do Oriente. O estilo bizantino se caracteriza pela exuberância e riqueza dos templos. Como que para se redimir das centenas de cristãos mortos, bem como da própria morte de Cristo, os romanos passaram a construir igrejas extremamente sofisticadas, gigantescas e adornadas com finíssimos mosaicos. O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.), considerada como a Idade de Ouro do império. Mosaico O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas. Os mosaicos bizantinos eram feitos em vidro, e muitos deles também com ouro. Igrejas: destaques da arquitetura bizantina A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega. Pintura A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta. Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos,