Arquitetura Paleocristã e Bizantina
ALUNA: YASMIN SOUZA DA SILVA
O BARROCO, A ARQUITETURA E A CIDADE NOS SÉCULOS XVII E XVIII.
PARTE I
No renascimento, o estudo da natureza passa a ser objetivo fundamental a que aspira a artista: ele contribui ativamente para descoberta do mundo exterior. (VENTURI, 1984.77).
A natureza compreendida com realização divina, aliança entre Deus, o homem e seu ambiente, passa a ser o principal, se não o único motivo de inspiração. O artista do século xv persegue as leis que regem o universo, a estrutura lógica do “cosmos” ardendo. Assim, o ideal de “imitação da natureza” firma-se como a operação artística por definição.
Os humanistas elegem o Classicismo como a fase de maior consciência no que diz respeito ao conhecimento da natureza.
A ideia do Humanismo deflagra, pela primeira vez, a construção de um conceito valorativo para a ideia de modernidade: ser “moderno” é se voltar para o “antigo” como uma forma de negação do “caos anterior”. (DOURADO, 1997).
Esta obsessão pelo conhecimento da natureza e o sucesso na sua interpretação e representação demonstra que, apesar da total ignorância em relação à fé cristã. Os gregos e os romanos souberam como ninguém se referir à criação de Deus. E assim são redimidos.
O homem, centro do “projeto” da “criação divina” e o único ser detentor da capacidade de descoberta e revelação, possui uma capacidade inata de percepção do sistema racional desta natureza.
O espaço construído é, portanto, representação, de onde vem o sentido do termo “imitação da natureza”.
“A linguagem a ser articulada a partir destas relações dimensionais é obviamente a clássica, representada na arquitetura pelas ordens” Greco-romanas e na esfera urbana pela revisão do modelo de cidade ideal de Vitrúvio.
Os mestres do Humanismo são ao mesmo tempo grandes pintores, escultores e arquitetos. Dominam não só o oficio técnico da execução manual, mas principalmente o método intelectivo do “desenho”, que une todas as artes.