A Arte Paleocristã
A arte Paleocristã, simples e simbólica foi criada por Cristãos após a morte de Jesus Cristo, pessoas que nem eram grandes artistas, mas sim pessoas comuns. E por isso essa arte é chamada de Cristã Primitiva.
No período em que essa arte surgiu, os cristãos eram perseguidos pelos imperadores de Roma, como Nero e Diocleciano. Devido a essa perseguição, os Cristãos tinham que fazer seus cultos em catacumbas - cemitérios subterrâneos -, e foram nelas que suas artes foram registradas. Por esse motivo essa primeira fase da arte Paleocristã recebe o nome de Catacumbária. Estas catacumbas estão localizadas em Roma e as pinturas simbólicas exibem peixes, ovelhas, cordeiros que traduzem passagens bíblicas, Jesus e seus seguidores. A arte tinha como objetivo difundir o cristianismo através dessas imagens, até porque a grande maioria da população não sabia ler e a bíblia como conhecemos hoje até então não existia.
Adão e Eva. Catacumba de S. Pedro e S. Marcelino, Roma (séc. IV).
Os cristãos foram perseguidos durante três séculos, até o imperador Constantino reconhecer o Cristianismo como religião oficial do Império Romano. Esse passo deu início à segunda fase da arte paleocristã que consistiu na utilização das basílicas para as celebrações cristãs. Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado “Basílica”. Estes edifícios tinham grandes dimensões: um plano retangular de quatro a cinco mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal. As basílicas eram destinadas ao comércio e assuntos judiciais. Os romanos cederam algumas basílicas para os cultos cristãos. As basílicas cristãs foram revestidas com mosaicos contando passagens do Antigo e Novo Testamento.
Até a liberdade de culto ser oficializada, a arte cristã não tinha uma arquitetura própria. Os cristãos optavam por realizar seus cultos em lugares pouco relevantes.
A escultura teve um papel secundário na arte