Arte Paleocristã

Arte paleocristã
O conhecimento da arte crista começa pelas pinturas das catacumbas em Roma, teve grande impulso de Constantino e de seus arquitetos.
Tituli: casas particulares onde os fiéis celebravam o seu culto.
As perseguições impediram o nascimento de uma arquitetura própria deste momento inicial do cristianismo. Não ocorre o mesmo em relação ao mundo funerário. Fora das portas da cidade, quando o solo permitia, algumas famílias escavavam múltiplas galerias, verdadeiras colmeias subterrâneas que conhecemos por catacumbas. Aí aparece a nova pintura, de intenção apenas funerária. Esta arte é peculiarmente romana. A pintura está intimamente ligada aos primeiros passos da escultura dos sarcófagos cristãos. Na pintura e na escultura funerárias nasceu a inocografia paleocristã e será nela que o simbolismo da nova religião se concretizará.
Sabemos hoje que a pintura teve inicio no século III e finais do século II. É evidente a tendência ornamental simples, delinear, sobre os fundos brancos ou amarelos. Aparecem algumas figuras simbólicas, entre as quais o BOM PASTOR e a ORANTE, figurações de Cristo e dos fiéis, assim como temas mitológicos. Pássaros, cupidos, representações das estações do ano, etc. O século III e muito rico em pintura.
Enquadradas pelas linhas geométricas, a cenas de salvação segundo os textos do Antigo Testamento. Ex. Daniel nos fossos dos leões, batismo e eucaristia.
Este estilo durará até quase ao fim do século III. Todavia, na segunda metade do século IV desenvolveram-se outras correntes, como o chamado “estilo belo”, apresentavam temas ora cristãos ora pagãos.
Nos fins do século aparecem os temas triunfais, depois frequentes na grande pintura e no mosaico monumental. Também se representa cristo entre os apóstolos, entronizado, triunfante, acompanhado pelo cordeiro místico.
A arte das catacumbas do século V encontra- se em Nápoles.
Ate à paz da igreja não existe uma arquitetura cristã com tipos artísticos concretos, de funcionalidade