Arte Paleocristã
Criada pelos cristãos, a arte paleocristã começou no século ll e teve seu fim no século V. Caracteriza-se por uma arte simples e simbólica. Seus criadores, os cristãos, são um grupo de pessoas que seguia os ensinamentos de Jesus Cristo. Tal período é dividido em duas fases. A primeira é a fase das catacumbas e a segunda, das basílicas.
A fase catacumbiária recebe este nome devido às catacumbas que eram cemitérios subterrâneos em Roma. Esse locais recebiam os cristãos, secretamente, para celebrarem seus cultos. Essa fase ficou conhecida pelas intensas perseguições. Tais perseguições eram exteriorizadas em forma de arte nas pinturas feitas nas catacumbas. As pinturas expressam bem os sentimentos vivenciados na época. As mesmas, em sua grande maioria, exibiam peixes, ovelhas e cordeiros que traduzem nas passagens bíblicas, Jesus, o Pastor e seus seguidores, respectivamente. A perseguição aos cristãos levou três séculos até que o Imperador Constantino reconheceu o Cristianismo.
Com o reconhecimento do Cristianismo, os cultos passaram das catacumbas para as basílicas, sendo essa a justificativa para a denominação da segunda fase paleocristã. Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz), lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal. Na fase basilical, foram doadas parte dessas basílicas para o povo cristão. A arte dos mosaicos utilizada nas basílicas expressavam passagens do Antigo e Novo Testamento. Elas também apareceram nos mausoléus e sarcófagos usados pelos cristãos mais ricos. Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) criavam uma arte simples e