A Arquitetura Rom Nica

SCHULZ, C. NORBERG. Arquitetura Ocidental. Editorial Gustavo Gili, 2000. Cap. V. La arquitectura románica p. 77-93.
Christian Norberg-Schulz, arquiteto norueguês, é conhecido internacionalmente pelos seus livros sobre história da arquitetura. Em 1949, formou-se em arquitetura no Instituto Politécnico de Zurique, escreveu vários livros dentre eles sobre a arquitetura clássica italiana e barroca. ....
De forma simples e esclarecedora, Schulz introduz o texto sintetizando as notórias características do período da arquitetura românica explicando os significados e importância das simbologias que marcam todo o edifício, desde o exterior com fachadas que vão começando a ser ornamentadas, ao interior, onde a longitudinalidade se relaciona com os movimentos que o homem faz para obter a redenção.
Considerada como pré-anúncio do estilo gótico, a arquitetura românica surge de uma transformação vinda da arquitetura paleocristã ocidental. Valorizando, de início, a inferioridade, a riqueza inferior da verdadeira alma cristã, os aspectos simbólicos e a longitudinalidade que representa o processo de redenção humana, o seu passado e a sua meta.
Com a queda do Império Romanoas cidades sofrem uma regressão, e nessas circunstâncias os monastérios deram lugar a novos assentamentos, que tinham funções tanto sagradas como temporais, assim como os castelos feudais se tornaram lugares seguros para os trabalhadores rurais e suas famílias. Esta era uma época marcada pela fé, alguns lugares adquiriram importância, pois eram conhecidos pelos seus caminhos de peregrinarem, como é o caso de Santiago de Compostela, na Espanha, estes caminhos ligavam vários centros eclesiásticos importantes, por isso era de grande relevância cultural.
Segundo Schulz a propriedade fundamental da arquitetura românica procede da combinação de basílicas paleocristã, onde a torre representa a proteção divina vinda do céu, elementos que são perceptíveis em planta, que é baseada rigidamente em um sistema harmônico. A