Resumo de Arquitetura Paleocristã
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Arquitetura Paleocristã O cristianismo surge em um momento em que Roma era a senhora do mundo e todo o império era submisso ao imperador. A religião - o politeísmo clássico - fazia parte dessas imposições, sendo obrigatório o culto aos deuses do Panteão. Nas cidades, o Imperador e os Deuses eram adorados por igual. Sendo assim, o culto cristão era ilegal, considerado crime. Portanto, os primeiros cristãos exerciam sua fé em ambientes escondidos. A arquitetura paleocristã é, portanto, bastante simples: os cultos cristãos primitivos eram realizados em catacumbas subterrâneas em Roma. Eram ambientes compactos, com câmaras e corredores, tetos sustentados por pilares e arcos simples. As paredes recebiam adornos também singelos: pinturas simples, geralmente simbólicas, ou retratos de Cristo, Santos e passagens bíblicas. As catacumbas e cristãos foram construídas, provavelmente, devido à crença que se tinha em uma segunda vida de Cristo, na qual ele viria, de acordo com o Apocalipse de São João, a julgar todos os mortos, motivo este pelo qual os corpos não eram queimados, e sim, sepultados. O espaço para sepultamento dos mortos era pequeno. Os mártires, entretanto, eram sepultados em espaços maiores, que recebiam decoração artística paleocristã.
Catacumbas da Via Latina. Roma, século IV.
Fonte: http://www.artehistoria.jcyl.es/v2/obras/27267.htm
Catacumba de Priscilla. Roma, séc. III. Fonte: http://lealuciaarte.blogspot.com.br/2013/01/arte-crista-primitiva.html
Na decoração das catacumbas, era frequente o uso de motivos simbólicos. A cruz simbolizava o sacrifício de Cristo; a palma, o martírio; a âncora, a salvação; e o peixe, o próprio Senhor, representando a última seia e a água utilizada para o batismo cristão. Além disso, a palavra grega para peixe, ichtys, tornou-se sigla para "Iesous Christos, Theou Yios, Soter", que significa “Jesus Cristo,