Aprendizagem organizacional
Aprendizagem organizacional pode ser definida como “a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, convicções e atitudes que acentuem a manutenção, o crescimento e o desenvolvimento da organização” (GUNS, 1998, p. 33). “Uma organização que aprende é uma organização habilitada na criação, na aquisição e na transferência de conhecimento e em modificar seu comportamento para refletir novos conhecimentos e percepções” (KIERNAN, 1998, p. 198). O processo de aprendizagem em uma organização não só envolve a elaboração de novos mapas cognitivos, que possibilitem compreender melhor o que está ocorrendo em seu ambiente externo e interno, como também a definição de novos comportamentos, que comprovam a efetividade do aprendizado (FLEURY E FLEURY, 1997, p. 20).
Origem no termo francês apprentissage (1395) 'ação de aprender um ofício ou profissão', do fr.ant. aprentis 'aprendiz' + -age, (Houaiss).
Probst e Buchel (1997) nos dão uma completa definição do conceito do tema afirmando que: “Aprendizagem Organizacional é o processo de mudança da base de valores e dos conhecimentos da organização, levando à um incremento da habilidade na resolução de problemas e na capacidade de ação frente às demandas do meio ambiente”, esgotando qualquer dúvida sobre seu escopo.
Dahlman (2002) conceitua como sendo (AO) “aquela que estimula suas organizações e pessoas a adquirirem, criarem, disseminarem e usarem o conhecimento de modo mais eficiente”.
O corpo do conhecimento necessário à sobrevivência das espécies e grupos organizados traduz-se pelas competências no enfrentamento à diversidade e mudanças ambientais e redundam na sobrevivência e sustentabilidade dos mesmos, sendo a aprendizagem o único meio de conseguir tal corpo.
Penso que a dimensão exata das exigências na promoção da AO foi dada por Peter Senge em “A Quinta Disciplina” enfocando os cinco vetores essenciais que dão ganhos (diria até saltos) no desempenho organizacional, a saber:
1. Visão