Aprendizagem cooperativa

XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ)

EA

Aprendizagem Cooperativa no Ensino de Química: aplicação na disciplina de Química Geral.
Evaldo Batista Carneiro (IC), Mauro Chierici Lopes (PQ)*.
Departamento de Química. Universidade Estadual do Centro-Oeste. Guarapuava-PR. e-mail: [e-mail]

Palavras Chave: aprendizagem cooperativa, química geral.
RESUMO: Neste trabalho relatamos a aplicação de aprendizagem cooperativa a uma disciplina de química geral do

primeiro semestre do curso de química da Universidade Estadual do Centro-Oeste em Guarapuava-PR. Os princípios básicos da aprendizagem cooperativa, bem como a forma adotada para a sua aplicação são apresentados e discutidos. São relatadas as dificuldades encontradas e as vantagens percebidas, bem como a percepção dos alunos em relação ao método.

1. INTRODUÇÃO
Estimulada pelas teorias construtivistas de Piaget e Vigostsky, surge na década de 60, a aprendizagem cooperativa, que consiste no uso instrucional de pequenos grupos de estudantes trabalhando juntos de forma a maximizar o aprendizado de todos. As diferentes abordagens construtivistas dão suporte à aprendizagem cooperativa por diferentes razões. De acordo com a perspectiva Piagetiana, a interação em grupo pode criar conflitos cognitivos que levam o indivíduo a questionar seu próprio entendimento e a tentar novas idéias. De acordo com as teorias de Vygotsky, a interação social é importante para o aprendizado, porque as funções mentais mais elevadas, tais como o raciocínio, a compreensão e o pensamento crítico originamse na interação social e são posteriormente internalizadas pelo indivíduo.
Posteriormente, baseando-se nas teorias de Interdependência Social, o método estabeleceu-se de forma mais estruturada, tornando-se uma prática educacional padrão, largamente aplicada em escolas de todos os níveis nos Estados Unidos, Canadá e outros países.
A interdependência social existe quando indivíduos compartilham