Teoria e prática da redação jurídica
TEORIA E PRÁTICA DA REDAÇÃO JURÍDICA
Título
6 - Teoria e Prática da Redação Jurídica
Número de Aulas por Semana
1
Número de Semana de Aula
6
Tema
Características da narrativa jurídica
Objetivos
- Recuperar as principais características da narrativa jurídica;
- Compreender que a narrativa jurídica pode ser simples ou valorada;
- Relacionar o Relatório do Parecer às características da narrativa simples.
Estrutura do Conteúdo
1. Tipos de narrativa jurídica
1.1. Narrativa simples
1.2. Narrativa valorada
2. Características da narrativa
2.1. Seleção de fatos
2.2. Organização cronológica das informações
2.3. Tempo e pessoa verbais
2.4. Polifonia
2.5. Modalização
Aplicação Prática Teórica
O texto base utilizado nesta aula possibilita compreender as muitas versões que um fato pode promover. A modalização em certos trechos é evidente. De forma semelhante, autor e réu constroem suas versões sobre os fatos juridicamente importantes da lide em que estão envolvidos.
Ao parecerista, porém, cabe compreender a totalidade dos eventos relevantes ocorridos e selecionar tudo quanto possa orientar uma opinião técnica, justa, fundamentada.
Em outras palavras, é função de um parecerista apreciar com cautela todas as informações recebidas e conjugá-las em uma narrativa imparcial que auxiliará na solução justa do conflito jurídico. Questão
Partindo do raciocínio anteriormente exposto, pede-se a leitura de cinco versões sobre um fato e, em seguida, a produção de uma narrativa imparcial. Esse procedimento auxiliará, posteriormente, na produção dos relatórios jurídicos. Quem é Jorge?[1]
Relato das pessoas sobre o ocorrido no dia X. Relato do garçom: Eu conheço Jorge. Todas as noites está aqui caladão, olhos de conquistador, cigarro e uísque... Não é de hoje que ele vem seguindo uma lourinha que vem algumas vezes aqui. Ele olha a moça como quem quer devorá-la viva, mas não diz nada... Parece ter