Análise filme Tempos Modernos - Teoria Clássica da Administração
Com o desenvolvimento das máquinas industriais e a necessidade de mão de obra para operá-las, houve um grande crescimento populacional nas áreas urbanas. Surgiram novos métodos de produção, que aumentaram a mecanização e a produtividade, exigindo cada vez menos trabalhadores. Assim, a excessiva oferta de mão de obra causou desemprego e redução de salários. Além disso, as jornadas de trabalho eram extensas e as condições de trabalho eram desgastantes e perigosas. Foi nesse contexto que dois engenheiros desenvolveram os primeiros referenciais a respeito da Administração. De um lado, um norte-americano chamado Frederick Winslow Taylor, que iniciou a chamada Administração Científica e, do outro, um europeu chamado Henri Fayol, que defendeu a Teoria Clássica da Administração.
A Teoria Clássica se caracteriza pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Em Tempos Modernos, podem ser percebidos muitos dos princípios da Teoria Clássica, bem como podem ser evidenciadas as críticas à essa teoria.
Para evidenciar o princípio da Autoridade, da Unidade de Comando, e da Linha de Comando (Hierarquia), nos primeiros minutos do filme, é mostrado o dono da fábrica gerenciando toda a produção, que é realizada pelos operários. Estes executam o trabalho de