antropologia
Entre as críticas de ambos os lados, acusam a história de uma falta de sensibilidade aos detalhes e de umaabordagem limitada a longa duração, enquanto aos antropólogos cai a crítica sobre a abordagem de muitos detalhes por vezes obscuros e considerados dispensáveis pelos historiadores. As críticas ainda seestendem: a antropologia se detém ao senso mundano, nos testemunhos orais (passíveis de invenções e condenado a força da memória) e os historiadores são acusados de possuírem um caráter elitista porse prenderem as fontes documentais. No entanto, ambas estão fadadas a objetivar outro tempo e outro lugar, caracterizando uma afetividade entre elas.
Entre diferenças e semelhanças, estas disciplinasacessam os campos uma da outra. Há antropólogos que acessam temas e métodos da história e vice-versa. Para Geertz, a melhor forma de examinar as mudanças de interesse é analisar as produções doshistoriadores e antropólogos, que revelam que rumos estes acessos tem tomado.
Através desta análise de trabalhos de peso, ele acredita que salvaguardando metas e temas, os campos tendem a se unir decerta forma. Daí, o autor se debruça na análise de um grupo de historiadores sociais que se dão a práticas antropológicas e de outro composto de historiadores e antropólogos que descobrem interessescomuns entre as disciplinas para demonstrar dificuldades e realizações já avaliadas.
Os historiadores sociais são um grupo de Melborne. Suas obras analisadas tratam sobre o “desequilíbrio das