antropologia
Durkheim e Mauss
Pontos principais:
Durkheim e Mauss trabalharam no sentido de definir conceitos, modelos, um quadro teórico próprio da investigação do social e assim forneceram os instrumentos que faltavam à antropologia;
Durkheim tem como preocupação maior mostrar que existe especificidade no social, procurando emancipar a sociologia, sobretudo da psicologia, evidenciando que em sua época o melhor seria que cada disciplina progredisse separadamente e construísse diferentes objetos;
Para Durkheim, os fatos sociais são “coisas” que só podem ser explicados se forem relacionados a outros fatos sociais e os mesmo são exteriores ao indivíduo;
Marcel Mauss vai trabalhar no sentido de mostrar a antropologia como uma ciência verdadeira e não como um ramo da sociologia e nisso está na extremidade oposta a Durkheim, que considerava a antropologia como uma disciplina anexa à sociologia;
Mauss forjou o conceito do “fenômeno social total”, que consiste na integração dos diferentes aspectos constitutivos de uma dada realidade social apreendidos em sua totalidade. Sendo assim, deve-se observar o comportamento dos indivíduos considerando os diversos aspectos e não dividindo-o em diferentes espectros; Segundo Mauss, para compreender um fenômeno social total é preciso apreendê-lo tanto de fora como uma “coisa” quanto de dentro como uma realidade vivida. Assim, embora Mauss trabalhe inicialmente com uma abordagem semelhante à de Durkheim, porém desemboca em reflexões próximas à prática etnográfica de Malinowski.
Segunda parte: introdução
Pontos principais:
A antropologia americana: trata a diversidade das culturas; forjou o conceito de “aculturação”; foi confrontada aos problemas das minorias; reutilizou e renovou a abordagem evolucionista (neo-evolucionismo);
A antropologia britânica: é uma antropologia antievolucionista; dedica-se à investigação do presente a partir de métodos funcionais e, em seguida, estruturais;