Antropologia

Introdução – O campo e a abordagem antropológicos

Nesse primeiro momento, o autor apresenta a fundação da matéria denominada “Antropologia” e sua recente formação quando comparada a outras disciplinas mais antigas como a física e a biologia. O processo de criação, segundo o autor, deu-se em razão de se estudar mais a fundo a questão do homem/ser humano dissociado com a questão da natureza como objeto de pesquisa para compreender os comportamentos humanos. No texto é citado que os primeiros objetos de estudo da chamada Antropologia foram as sociedades denominadas “primitivas”, ou seja, exteriores às áreas civis europeias e norte-americanas. Ainda nesse ponto, as sociedades estudadas poderiam ser consideradas “simples” conforme sua pouca integração com outros grupos vizinhos, pouco desenvolvimento da tecnologia e a menor especialização das atividades e funções sociais. E há também às sociedades “complexas” que dizem respeito às sociedades que apresentam caracteres distintos das simples (normalmente refere às sociedades complexas como aquelas que estudam as simples).
Porém é também abordada a questão da problemática sobre a desintegração destas tais chamadas sociedades primitivas e simples por conta de uma evolução social a qual vivemos. Ou seja, a Antropologia surgiu como ciência, definiu seu objeto de pesquisa e ele já está se esgotando de maneira absurdamente rápida.

O estudo do homem inteiro
No seguinte capítulo, o autor preza que “só pode ser considerada como antropológica uma abordagem integrativa que objetive levar em consideração as múltiplas dimensões do ser humano em sociedade”. De tal forma, a Antropologia consiste em não parcelar o homem, e sim tentar relacionar campos de investigação frequentemente separados para seu estudo. Sendo assim, o autor apresenta cinco áreas principais: a antropologia biológica, a antropologia pré-histórica, a antropologia linguística, a antropologia psicológica e a antropologia social e cultura. O autor exemplifica cada