Antropologia
CURSO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA
RAFAEL MAYESKI
ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA
CURITIBA
2014
Rafael Mayeski
ANTROPOLOGIA, ÈTICA E CULTURA
Trabalho apresentado à matéria de Antropologia, Ética e Cultura no curso de Bacharelado em Educação Física, orientado pela professor Adriano Volpini.
CURITIBA
2014
1. Os princípios médicos eram dotados de como prescrever e administrar a terapia que representasse o melhor beneficio possível ao paciente. Hoje o paciente não aceita ser um “objeto” da medicina, deseja uma maior participação. Com toda a tecnologia atual em aparelhos médicos, os profissionais da área da saúde devem estar atentos para que não sejam meros operadores de maquinas, causando efeitos não benéficos às dimensões do ser humano.
As ciências médicas se desenvolveram tendo como objetivo fazer ou promover o bem. A dúvida entre os médicos é a linha que separa a beneficência do paternalismo. Pois no Juramento Hipocrático há um caráter paternalista “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento”, “segundo meu saber minha razão, minha capacidade e juízo”, sendo assim o paciente não teria autonomia para analisar o que seria bom para si mesmo. Caminhando junto com o principio da beneficência esta o principio da não maleficência, obrigação de não infringir, causar, dano intencionalmente. No Juramento Hipocrático, tal principio esta explicito no final da frase: “Usarei o tratamento para ajudar o doente de acordo com minha habilidade e com meu julgamento, mas jamais o usarei para lesa-lo ou prejudica-lo”. Esse principio fica nítido quando observamos a decisão, dos profissionais de saúde, decidem pela interrupção do tratamento, não por intuito de prejudicar o paciente, e sim por se verificar que o tratamento não esta trazendo maior progressão ao comparar com regressão (reação sendo mais maléfica do que benéfica), juntamente com o