Antropologia
Para iniciar ele designa duas coisas para indivíduo, um objeto fora do corpo e um valor. Para uma compreensão de indivíduo ele faz uma relação com a índia que serve como base para tal trabalho. Nesta cultura indiana temos a concepção de o “homem-fora-do-mundo”, que segundo Dumont está inegavelmente presente no cristianismo e em torno dele no começo da nossa era. Dentro desta concepção o homem nascido no ensinamento do Cristo é um indivíduo-em-relação-com-Deus, quer dizer um indivíduo essencialmente fora-do-mundo. Em consonância com as atividades helenistas o pensamento de homem foi deixar em primeiro lugar o mundo social. Então como entender a origem desse individualismo filosófico? Para ele a evidência está na ruina da polis grega, no entanto não explica o surgimento do indivíduo enquanto valor. É fato que as práticas dos mestres helenísticos alimentaram este individualismo. Note sua observação: em Platão e Aristóteles, o homem é essencialmente social, enquanto nos helenistas como ideal superior postularam o sábio desprendido da vida social.
O teórico que dá luz as trabalhos de Dumont é Ernest Troeltsch. Em Cristo e Paulo o ensinamento é que o cristão é um indivíduo-em-ralação-com-Deus, isto é, em relação a Deus um individualismo absoluto e