antropologia corporativa
Vivi na década de noventa em que vários factos marcaram a mesma época, as primeiras eleições em angola 1992 que sucedeu ao multipartidarismo e a intensificação da guerra civil em angola. O outro facto é a invenção e massificação do Kuduro.
Vivi na época em que o televisor era raro e as novelas unificavam toda a rua e inclusive deram nomes as mesmas (Rua Brasileira, em viana Caop), nomes que tiveram origens em mitos urbanos como a rua do mata gato (vila alicie)
È deles que preciso falar, a sua origem é desconhecida, ninguém confirma concretamente a verdade dos mesmos. Eles abundam por toda parte que constitui o nosso globo. O mito é comumente usado para descrever as coisas que são amplamente aceites como verdade.
Nas povoações do interior é comum eles não dormirem sem água dentro de casa, por acreditarem que de noite o espirito separa-se do corpo e vagueia pela casa e se sentir sede e quiser beber água e não encontrar em casa sairá para as ruas tentando encontrar o rio e se no caminho encontrar os madiabus (espíritos maus ) será roubada e não voltará mais ao corpo, originando assim a morte.
É também comum não guardar lixo no interior da casa, por acreditarem atrair maus espíritos para o seu lar. Aqui assistimos a dois exemplos em que eles têm uma finalidade de certa forma pedagógica. Já na capital luanda, embora não encontre diferença, pós alguns cientistas sociais os classificam em folclore popular, mitos urbanos ou lendas urbanas e a mitologia clássica, como disse embora discorde em muitos aspectos destes critérios de classificação, não vou me colocar a desenvolver este pano, porque daí vem muita manga… vou falar de luanda
Em luanda, na década de 90 um personagem fez muito furor entre os petizes o Kambumbú, ele vinha buscar os meninos maus, bonga habilmente descreve-o como homem do saco. Na hora comer, tomar enfim quando me portava mal, la recorríamos ao Kambumbu dava trabalho a minha mãe, pós ele vinha buscar os meninos maus