Ambiental
Mais da metade da população mundial mora, atualmente, em áreas urbanas, ocupando apenas 2% da massa territorial do planeta e sendo responsável por cerca de dois terços das emissões globais de gases do efeito estufa. A informação foi dada por Tim Cole, presidente do Comitê Executivo do USGBC - Conselho de Construção Sustentável dos EUA, durante a terceira edição da Greenbuilding Brasil Conferência & Expo, que acontece em São Paulo entre 11 e 13/09, para explicar à plateia por que é tão importante que a sociedade incorpore a filosofia das edificações sustentáveis. "A construção civil é responsável hoje por 47% das emissões do planeta, 80% do uso de recursos naturais e dois terços do consumo de energia. É por esse setor que devemos começar as mudanças rumo a um mundo mais sustentável", disse.
De acordo com o especialista, um empreendimento com certificação Leed - selo verde de maior reconhecimento internacional no setor da construção civil, concedido pelo USGBC:
- gasta 30% menos energia;
- utiliza de 35 a 50% menos água;
- diminui as emissões de gases causadores do efeito estufa em até 50% e
- reduz de 50 a 90% a produção de resíduos.
"Atualmente, há mais de 33 mil empreendimentos ao redor do mundo com certificação Leed de construção sustentável. Já imaginou os benefícios que teríamos se todas as edificações do planeta começassem a se preocupar com a questão da sustentabilidade?", questionou Cole.
A SITUAÇÃO VERDE E AMARELA
O Brasil não está "mal na fita" quando o assunto são as construções sustentáveis. O país ocupa o quarto lugar no ranking das nações que possuem o maior número de edificações em processo de certificação Leed, com 524 empreendimentos, atrás apenas dos EUA, China e Emirados Árabes. Além disso, 65 construções nacionais já possuem o selo verde. Entre elas, o prédio da Editora Abril, localizado na Marginal Pinheiros, em São Paulo. (Saiba mais em: Edifício do Grupo Abril recebe