Alimentos
Os aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos com o propósito de manter ou modificar o seu sabor ou melhorar a sua aparência. Alguns aditivos são utilizados há séculos, como o sal (por exemplo no presunto) ou o vinagre (nos picles) entre outros têm então o objectivo de alterar as características físicas, química, biológicas ou sensoriais durante o processo de embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte, etc. Estes são substancias importantes pois visam conservar os alimentos durante muito mais tempo.
Com o desenvolvimento da industria alimentar e com o advento da vida moderna, mais aditivos têm sido utilizados e progressivamente introduzidos, são eles de origem natural e artificial permitindo então em larga escala a produção e também o transporte de alimentos a grandes distancias, assegurando assim que o produto chega ao consumidor com um aspecto atractivo. Os aditivos utilizados num determinado alimento devem vir de forma obrigatória discriminados na embalagem conjuntamente com os outros ingredientes. Na União Europeia, os aditivos alimentares são identificados por um código único composto por um número antecipado pela letra “E”, como meio para regulamentar a sua utilização e informar os consumidores.
Os aditivos alimentares podem ser classificados basicamente por dois critérios: pela sua origem e pela sua ocorrência. Quanto à sua origem, eles podem ser classificados em naturais e artificiais. Os naturais são os obtidos directamente da matéria-prima, como a lecitina de soja ou de milho e o corante extraído da beterraba. Os artificiais são aqueles produzidos sinteticamente pelo homem. Aditivos artificiais são mais utilizados por terem menor custo de produção, maior pureza e qualidade relativamente maior. Em relação à sua ocorrência, eles podem ser divididos em intencionais e incidentais. Os intencionais, como o próprio nome diz são colocados nos produtos de forma propositada, seguindo a definição da