Advogado
O escopo do presente estudo é fazer uma análise do pensamento de Thomas Hobbes, considerando a maneira como ele analisa o homem em seu estado natural, as suas paixões e a passagem para o estado civil (e a construção deste estado). Vislumbrar o contrato social, a opção humana por ele e as motivações que levaram à sua escolha. Verificar a renúncia à plena liberdade, existente no estado natural e detectar os agentes motivadores que viabilizaram a opção voluntária pelo novo estado (medo e esperança?). Apontar os resultados, a partir desta renúncia deliberada à liberdade plena, se eles eram previstos (portanto normais) ou se podem ser considerados como distorções do estado imaginado e sugerido. Da análise destes resultados será objetivo fundamental enfrentar a questão da obediência, no estado civil. Do entendimento do complexo problema da obediência tentar um vislumbre de assuntos pontuais, como servidão (pacto) e escravidão (uso da força). Poderíamos sintetizar o que foi escrito até aqui asseverando que o tema é: da liberdade plena no estado natural à renúncia “parcial” a esta liberdade (que é a passagem para o estado civil), seus efeitos na humanidade (dentro da concepção hobbesiana).
PROFESSOR: PRECISO SUA ESPECIAL AJUDA PARA “ENCAIXAR” OS ITENS ABAIXO NO TEXTO QUE SEGUE.
Abordagens necessárias:
1) O homem disputa todas as coisas por direito natural e absoluto;
2) Direito de Natureza: direito e liberdade para uso de todo o poder, inclusive a força, para preservação de seu estado natural e seus desejos;
3) Lei Natural: regra geral, ditada pela reta razão e considerações a respeito da Primeira Lei da Natureza. Respeito a esta Lei (esforço pela paz) e a sua violação (faz vigorar apenas o Direito de Natureza);
4) Estado de Natureza é igual ao Estado de Guerra; o Estado de Guerra independe de batalha, plena liberdade leva ao total terror;
5) Conseqüências: o homem não gera riqueza pois vive em constate luta (ataque e defesa).