Administração cientifica
As idéias de Taylor despertaram entusiasmo na indústria e no governo por aumentar a eficiência e o entusiasmo. Por outro lado, entre trabalhadores, imprensa e políticos, provocaram reações desfavoráveis. As críticas desses segmentos fundamentavam-se em dois receios: · O aumento da eficiência provocaria o desemprego;
· A Administração Científica era uma técnica para o trabalhador trabalhar mais e ganhar menos.
Taylor foi chamado para um depoimento no Congresso americano. O inquérito terminou com a proibição do uso de cronômetros e pagamento de incentivos, mas as demais técnicas da Administração Científica foram preservadas, resultando em ganhos de eficiência na produção de armas e munições e de outros produtos.
3.7 Expansão do Movimento
A 1ª Guerra Mundial deu aos americanos a oportunidade de aplicar a
Administração Científica em larga escala. Os europeus ficaram impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de estradas e nas comunicações. Os franceses passaram também a aplicar os princípios de Taylor na guerra.
No Brasil, nos anos 30, foi fundado em São Paulo, o Instituto de
Organização Racional do Trabalho (IDORT). Na ex-União Soviética,
Lênin considerava o taylorismo uma das maiores realizações científicas no campo das análises de movimentos no trabalho.
Nos anos 50, os japoneses retomaram as idéias de Taylor para renovar sua indústria, criando o conceito de kaizen (aprimoramento contínuo). Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a popularidade do ataque ao desperdício, fariam os princípios da Administração Científica continuar desfrutando de grande interesse na virada do milênio.
3.8 Produção em Massa e Linha de Montagem
O taylorismo, independente do estágio de desenvolvimento da indústria ou ideologia, formou uma parceria com a expansão da indústria e com outra inovação revolucionária do início do século: a linha de montagem de