Acumulação primitiva
A China com uma população de mais de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, busca meios de prover a segurança alimentar e energética de seus cidadãos, pois não conseguem produzir sozinha a grande demanda alimentar e energética que precisa.
Com essa preocupação a política externa chinesa busca encontrar novas formas de suprir as necessidades de seus habitantes. Entre essas formas está à busca cada vez mais forte de investimentos cada vez mais presente em países em desenvolvimento como a África.
A África além de possuir grande potencial agrícola, também é dona de recursos minerais muito cobiçados como ouro, prata, cobre, manganês, diamante, etc.
A China é hoje quem mais investe nos países africanos, eles investem em serviços básicos e obras de infraestrutura como hospitais, escolas, que em troca contratam empresas chinesas e os tornam fornecedores de seus preciosos recursos naturais.
Com esses investimentos a China exerce forte poder de influência na África, ela faz empréstimos a esses países em desenvolvimento e esses empréstimos são condicionados a compras de produtos chineses.
Entretanto essas boas relações comerciais estão ameaçadas, visto que essa relação pode ser insustentável a longo prazo, já que os chineses que vão para exterior atrás desses investimentos não respeitam as leis trabalhistas locais e nem a cultura local, ocasionando a insatisfação de muitos africanos em relação ao tratamento recebido. A china é muitas vezes vista como um predador com forte sede de recursos naturais, que para se satisfazer não mede conseqüências, mesmo que seja