formação docente
Ao longo da estrada os docentes vão se apropriando de conhecimentos como, por exemplo, como aplicar determinados conteúdos, discursos, métodos, entre muitos outros. Esses conhecimentos são chamados de saberes docentes e a discussão em aberto é o de como inseri-los numa proposta curricular e o que eles podem trazer de benefícios para a formação de professores.
O primeiro passo para incluir os saberes docentes na proposta curricular da formação de professores é perceber a falta de experiências reais do cotidiano e da prática docente, pois não existe receita pronta para o magistério, é com as experiências vividas que podemos aprender a lidar com as futuras e assim compartilhar com os demais os pontos positivos e negativos encontrados pelo caminho. É imprescindível que a formação do professor seja qualificada e fundamentada no real, não apenas em um papel que há anos o professor trás nas costas que é o de entrar na sala e despejar os conteúdos nos alunos e pronto, no magistério não era levado em consideração o social, o trabalho e tão pouco o político. Segundo (Masseto, 1998, p. 11), “Acreditava-se (como alguns ainda hoje acreditam) que “quem soubesse fazer, saberia automaticamente ensinar”, não havendo preocupações mais profundas com a necessidade do preparo pedagógico do professor’’”.
Para que essa inclusão no currículo seja efetiva, é importante que haja estudos e reuniões a partir das experiências dos profissionais que já atuam na área, onde sejam discutidos meios significativos de aprendizagem, podendo assim valorizar os educandos e os professores.
Essa inclusão no currículo pode ser feita por meio de encontros onde os próprios professores possam selecionam os saberes relevantes para aquela determinada formação. É necessário ouvir quais são as situações encontradas por eles, quais são as dificuldades ou até mesmo discutir sobre o que deu certo, como fizeram,