Abordagem Construtivista
Construtivista
Surgimento das abordagens
A partir de 1930, a Educação Física escolar brasileira passou a ser marcada pelo modelo higienista e pelo modelo militarista. Ambas as concepções tinham suas práticas pedagógicas formalizadas por meio da seleção dos indivíduos perfeitos e exclusão dos considerados incapacitados. Entendiam a Educação Física como uma disciplina essencialmente prática (Darido, 2004).
Após as Grandes Guerras, apareceu um novo modelo de escola, denominado
Escola Nova, cujo objetivo era promover o desenvolvimento integral da criança.
Nessa fase ocorre a substituição do conceito anatomofisiológico para o conceito biossócio-filosófico da Educação Física (Darido, 2003).
Entre 1969 e 1974, a Educação Física escolar estruturou-se predominantemente sob o modelo esportivista. Este retomou as práticas pedagógicas de segregação e exclusão, acrescidas da tentativa de alienar a juventude brasileira (Betti, 1991, citado por Darido, 2003; Castellani Filho, 1993, citado por Darido, 2003).
Na década de 1980, o modelo esportivista começou a ser muito criticado pelos meios acadêmicos, e a Educação Física passou por um período de valorização dos conhecimentos produzidos pela ciência. Nesse momento rompeu-se, ao menos em nível de discurso, a valorização excessiva do desempenho como objetivo único da escola (Darido, 2003).
Esse novo momento da Educação Física escolar provoca a eclosão de estudos sobre a prática pedagógica, dando origem às abordagens de ensino da Educação
Física escolar. Segundo Darido (2003), as abordagens são: construtivistainteracionista,
desenvolvimentista,
psicomotricidade,
jogos
cooperativos,
abordagem da saúde renovada, abordagem sistêmica, abordagem críticosuperadora, abordagem crítico-emancipatória
Abordagem construtivista
Essa abordagem se preocupa com a construção do conhecimento do aluno, levando em consideração as estruturas cognitivas e o meio histórico-social.
Busca, por meio da Educação Física, contribuir para a