Abordagem Construtivista
Interações em sala de aula.
Para explicarmos as atividades em sala de aula, é necessário que tenhamos o mínimo de conhecimento das três formas de abordagem mais usada no contexto escolar: a Construtivista de Piaget, a Histórico-cultural de Vygotsky e a dialógica de Paulo Freire.
O construtivismo segundo Becker (1992), em poucas palavras, é uma abordagem onde considera o aluno o construtor de seu conhecimento, toda vez que o aluno troca informações com qualquer colega, ele entra em desiquilíbrio mental e para suprir isso o mesmo tenta assimilar e realinhar as estruturas mentais e assim se dá a construção do conhecimento onde o papel do professor é apenas intervir e facilitar esse processo, por isso o erro não é considerado erro nesse processo, pois faz parte da própria construção do conhecimento.
Já para Onofre (2010) a abordagem histórico-cultural a construção do conhecimento é dada pelas interações do sujeito, e o contexto em que a pessoa vive, o professor e a escola têm o papel fundamental, visto que é através deles que serão passados os vários conhecimentos de forma sistematizada.
O método dialógico de Freire, segundo Onofre (2010) mostra que o aluno e professor ocupam o mesmo patamar, pois o professor aprende ao ensinar e o aluno ensina ao aprender, pois é necessário levar em conta tudo o que ele já traz de bagagem da vida para a escola. Para Freire a educação é libertadora e o professor tem um papel fundamental de ensinar aos alunos a serem pessoas questionadoras e não aceitar tudo que lhe é oferecido a eles de maneira submissa.
Após entender o que é cada método, podemos dizer que as interações em sala de aula praticam um pouco das três abordagens já citadas acima.
Toda a atividade nova que o professor propõe em sala de aula, é construtivista ao ponto que os alunos nunca tiveram conhecimento daquilo e vão precisar reorganizar as estruturas para entender o que é proposto por exemplo. Já que é