Abolicionismo penal
Ricardo valente Criminologia
Turma: quinta-feira T1
Abolicionismo Penal
Que abolição? Fichamento e resumo crítico.
Opinião Pública
“Ao tratarem dos problemas da justiça penal, os discursos políticos, grande parte da mídia e alguns estudiosos da política criminal se põem de acordo e dão a palavra a um determinado “homem comum”(...) Este homem comum não existe! Trata-se de uma cômoda abstração para legitimar o sistema existente e reforçar suas práticas(...). Estas Pessoas concretas, que, em sua imensa maioria, intuem que há alguma coisa de louco e de insuportável em nossa justiça criminal, por outro lado, a não ser que tenham estado, algum dia, elas mesmas presas no labirinto penal, ignoram como realmente funciona o sistema.” Os discursos políticos, a mídia e estudiosos da política criminal criaram o “homem comum”, covarde e vingativo, que representa o criminoso contra o qual o sistema penal deve atuar para que não possa perturbar a sociedade.
Na verdade este homem comum não existe e nada mais é do que um meio de legitimação do sistema vigente. Ele é moldado por números que acabam dizendo o que não expressam, reforçados pela opinião pública e a idéia de um só homem comum, quando há vários homens e mulheres com seus erros e suas humanidades.
A maior parte da população ignora como funciona o sistema penal, embora sintam que há algo de errado nesta política criminal atual. Quando eles entenderem o papel que esta máquina de punir e excluir tem reivindicarão sua abolição.
Os bons e os maus “As produções dramáticas tradicionais e parte da mídia tendem a perpetuar a ideia simples – e simplista – de que há os bons de um lado e os maus de outro. (...) A arte, a literatura, o cinema contemporâneos esforçam-se por descobrir a complexidade dos seres, de suas relações, das experiências vividas, mostrando o irrealismo dos discursos em preto e branco.(...) A toda hora, encontramos pessoas bastante críticas em relação às