Abate de animais
Há vários critérios que definem um bom método de abate
a) os animais não devem ser tratados com crueldade; b) os animais não podem ser estressados desnecessariamente; c) a sangria deve ser a mais rápida e completa possível; d) as contusões na carcaça devem ser mínimas; e) o método de abate deve ser higiênico, econômico e seguro para os operadores. O abate pode ser considerado, a princípio, como um processo de separação dos músculos das porções muito contaminadas, como trato gastrintestinal e pele.
Com relação à higiene, as boas práticas industriais ("GMP" - "Good
Manufacturing Practices") durante o abate incluem todas as medidas que objetivam a produção de carne com o mínimo possível de contaminação. Desta forma, SNIJDERS (1988) propõe as seguintes medidas: a - medidas higiênicas durante o transporte; b - inspeção ante-mortem e separação dos animais sãos e doentes; c -divisão do processo de abate para minimizar a contaminação cruzada, ou seja, divisão da linha de abate em três partes distintas: 1 - currais e área de atordoamento; 2 - área de sangria e esfola ("parte suja"); 3 - evisceração, inspeção e preparo da carcaça para o resfriamento ("parte limpa"). d - resfriamento adequado e manutenção da cadeia de frio durante a desossa, corte e transporte; e - limpeza e sanificação eficiente controladas por exames bacterianos; f - treinamento e instrução de pessoal; g - controle eficiente da higiene durante o processo de abate.
Abate humanitário pode ser definido como o conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais destinados ao consumo, desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico.
Conceito esse definido pelos que tiram vantagem do