RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA –
O abate de bovinos no Brasil Imperial (1808-1889) era visto como um verdadeiro massacre. A matança dos animais acontecia em grupos de até 40 bois de cada vez. O método consistia em colocá-los num corredor, chamado tronqueira, onde quatro escravos atiravam-se sobre eles. Os animais, semiimobilizados, tinham as cabeças espatifadas para, em seguida, serem esquartejados. Uma crueldade! Quase 120 anos depois, pouca coisa mudou em relação aos métodos de abate no país. A maioria dos brasileiros nem imagina como é realizado todo o processo até que a carne bovina chegue ao seu prato. Por conta de uma série de fatores, mais da metade da carne consumida provém do abate clandestino, cujos métodos são tão antiquados e cruéis como no tempo do Império.
Este panorama é especialmente preocupante, não só do ponto de vista de sofrimento desnecessário dos animais, mas também de saúde pública e, principalmente, ambiental, uma vez que a grande maioria dos estabelecimentos de abate não adota as medidas de controle ambiental necessárias.
Minas Gerais é atualmente o Estado que possui o maior rebanho bovino do país, além de ser um grande produtor de suínos e aves.
Conforme a Lei Federal n° 1283 de 18 de dezembro de 1950, que dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal, compete aos seguintes órgãos a fiscalização sanitária:
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL
O abate de bovinos no Brasil Imperial (1808-1889) era visto como um verdadeiro massacre. A matança dos animais acontecia em grupos de até 40 bois de cada vez. O método consistia em colocá-los num corredor, chamado tronqueira, onde quatro escravos atiravam-se sobre eles. Os animais, semiimobilizados, tinham as cabeças espatifadas para, em seguida, serem esquartejados. Uma crueldade! Quase 120 anos depois, pouca coisa mudou em relação aos métodos de abate no país. A maioria dos brasileiros nem imagina como é realizado todo o processo até que a carne