Aproveitamento de Subprodutos do Abate de Animais de Açougue.
Campus Paraíso do Tocantins
Resenha sobre: Aproveitamento de Subprodutos do Abate de Animais de Açougue.
Marcos Andrey Soares Brito
Professor(a): Carla Dettenborn de Cól
Paraíso do Tocantins
Dezembro de 2013
O homem atual é um ser onívoro por excelência, consumindo, portanto, alimentos vegetais e animais. No processamento desses alimentos resulta sempre uma fração de resíduos. Os resíduos de um abatedouro de animais dão para ser aproveitado com exceção da carcaça, as partes com valor econômico dos animais, derivadas do abate e dos vários processamentos, são considerados subprodutos da indústria da carne. O abate dos animais gera uma grande variedade de subprodutos, que podem proporcionar as mais distintas aplicações na alimentação humana (subprodutos comestíveis), na alimentação animal (subprodutos não comestíveis) e em fins terapêuticos (subprodutos opoterápicos).
De forma geral, não há regulamentação específica quanto à disposição dos restos de carnes, ossos e gorduras gerados pelo comércio de carnes. Pequenos geradores destinam seus resíduos com o lixo urbano, de uma forma nem sempre concorde com o que estabelecem as posturas municipais.
O aproveitamento dos Resíduos de Origem Animal:
As graxarias são unidades industriais destinadas a processar restos de carcaças, aparas de carnes, tendões, gorduras e ossos, produzindo FOA, adubos, óleos, sebo e gorduras industriais.
Como quase todo processo industrial, as graxarias apresentam potencial gerador de poluentes, convivendo com as dificuldades naturais de controlá-los. Os resíduos sólidos praticamente inexistem, pois são aproveitados e utilizados no fabrico de farinhas ou adubos. Os líquidos podem ser controlados com razoável facilidade por processos físico-químicos e biológicos, não constituindo preocupação ambiental maior. Já os poluentes gasosos